quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

De volta...


Ora boas

É verdade, está quase a fazer 3 anos que deixei de escrever por aqui 😔 (vergonha), e diga-se a bem da verdade, muito teria para ir partilhando por aqui, mas a falta de tempo á mistura com uma boa dose de preguiça, não ajudaram.

Foram 3 anos intensos, repletos de historias, de algumas conquistas e desilusões, mas tudo isso faz parte.
Mudanças de trabalho, um amor intenso que acabou por não o chegar a ser, entre tantas, mas tantas outras coisas que a memoria me vai relembrando conforme vou escrevendo.
Vou tentar resumir ao máximo para depois voltar ao ritmo normal 😀 e ir mantendo este espaço novamente o mais actualizado possível.

- No que diz respeito á recuperação do ombro, correu como seria de esperar, ficaram algumas mazelas e algumas limitações, mas não me posso queixar, até mesmo o medico esperava que ficasse com mais limitações do que fiquei.

‎- Acerca dos assuntos do coração... ‎
‎Nesse campo foi um pouco mais complicado por assim dizer. ‎
‎Em Agosto de 2019 conheci uma pessoa que me fez quebrar o que tinha prometido a mim mesmo e acabei por me entregar por completo a uma relação, aos poucos voltei a acreditar que iria dar certo, que teria direito á minha historia de amor com um "E viveram felizes para sempre!", mas não. 
‎É verdade tinha tudo para dar certo, bastaria para isso que a entrega tivesse sido igual de ambas as partes ! ‎
‎Foi um namoro ‎
‎intenso, ‎‎durante os quase 2 anos em que namoramos, repleto de excelentes momentos.‎
‎Extremamente cúmplices, com sonhos idênticos, onde até mesmo a minha relação com os dois filhotes dela era excelente, mas os medos, os receios, a falta de coragem ‎
‎da parte dela em‎‎‎ criar o seu próprio caminho, a sua própria vida, acabaram por mais uma vez a fazer retroceder e manter-se na segurança da casa dos pais. ‎ ‎
‎Pelo menos é o que eu penso, são somente as respostas que dei a mim mesmo ao tentar encontrar respostas, uma razão.
As verdadeiras razões somente ela as saberá mesmo.‎
‎Seja como for, ficou a amizade entre ambos e as memorias de uma historia bonita e repleta de dos bons momentos. ‎
Quanto a mim, voltei a erguer a cabeça e continuar a traçar o meu caminho sem deixar de acreditar que um dia também eu irei encontrar a tal pessoa.
Até lá vou mantendo o coração sossegadinho 😋‎

‎- Agora, falando um pouco da ‎‎Gaby‎‎. ‎
‎Após a operação do ombro, lá fui começando a pegar nela aos poucos, umas voltinhas pequenas para me ir habituando novamente.
No entanto e mesmo depois de todo este tempo, as limitações do braço acabam por me fazer sentir medo de andar com ela. ‎
‎O peso, o angulo de viragem da mota, a enorme dificuldade para fazer certas manobras com ela, não ajudavam em nada e inconscientemente, aos poucos fui pegando na ‎‎Gaby‎‎ ‎‎cada vez menos. 😟 ‎
‎Cada vez que aparecia uma oportunidade de andar de mota, acabava por arranjar alguma desculpa. ‎
‎E assim, no passado mês de Dezembro tomei a decisão de trocar a ‎‎Gaby‎‎ por outra mota ligeiramente mais leve e fácil de manobrar. ‎
‎- Acreditem que foi a decisão que mais me custou a tomar 😔 Quando comprei a ‎‎Gaby‎‎ foi a conquista de um sonho, uma enorme vitoria para mim e ter de chegar a esta opção foi difícil e extremamente ponderada. ‎
‎No entanto durante estes quase 3 anos, ainda dei umas voltinhas porreiras com ela... ‎

É uma mota que vai deixar muitas saudades, sempre pronta, sem nunca me ter dado um único problema. Bastava meter gasolina, revisões a tempo e horas e vamos embora 😀 nunca se negava a nada.

‎- A ‎‎Alice‎‎... ‎
‎Bom aqui vou começar pelo principio 😉 ‎
‎Como disse á pouco, no principio do mês de Dezembro tomei a decisão de trocar a Gaby e como tal, foi fazer uma pequena prospecção de mercado, eu já tinha em vista 2 ou 3 motas de que gostava e que sabia que uma delas seria a eleita.‎
‎Foram centenas de paginas consultei, sites, comparativos 😜 testes drives, opiniões diversas, prós e contras de cada uma delas. ‎
‎No fim lá cheguei a uma conclusão e já com a decisão tomada, chegava a altura de consultar os concessionários para obter propostas. ‎
‎Posso dizer que entrei em contacto com todos os Stands que existem da ‎‎Honda‎‎ em Portugal, sim a escolha foi novamente para uma ‎‎Honda‎‎ 😉, fiabilidade, manutenção acessível, proximidade, entre tantos outros factores.
Infelizmente somente recebi resposta de 5 stands que contactei, tirando claro o João do Stand da Honda em Sesimbra. ‎
‎E-mails para cá, e-mails para lá, fotos detalhadas da ‎‎Gaby‎‎ para obter uma ideia de valores para a retoma, e lá acabei por fazer negocio com o concessionário da ‎‎Honda‎‎ na ‎‎Trofa‎‎. ‎
‎Apesar da enorme distancia, foram os que mais prontamente responderam e que chegaram mais perto do valor que pretendia obter pela ‎‎Gaby‎‎. ‎
‎No dia 10 de Dezembro, dia combinado para trocar a ‎‎Gaby‎‎ pela ‎‎Alice‎‎, meti-me á estrada por volta das 05:30 da manha, como não podia deixar de ser, a minha amiga ‎‎Lena‎‎, sempre pronta e disponível para as minhas coboiadas. ‎
‎Primeira paragem foi feita nas bombas para atestar a ‎‎Gaby‎‎ e o carro dela, já com as viaturas atestadas e cigarrinho fumado estava na hora, vamos nessa porque se faz tarde. ‎
‎Ao passar Vila Franca começa a chover como se não houvesse amanha 😕 então lá teve que ser, paragem na área de serviço de Aveiras para vestir a roupa de chuva, trocar luvas, e aquecer um bocado o esqueleto. ‎
‎Como não podia deixar de ser, tinha que ser debaixo de chuva pois de outra forma não teria piada 😳
Os 400 kms para cima, foram todos feitos debaixo de chuva torrencial e bastante vento.
Não tivemos outra hipótese do que ir parando nas áreas de serviço quase todas para ir aquecendo e trocando de luvas, a minha sorte foi que precavendo e como levava o carro para apoiar, levei 2 blusões e 2 pares de luvas e cada vez que trocava as luvas, ela pendurava-as no carro junto á sofagem para irem secando. ‎
‎Não foi uma viagem fácil, confesso que cheguei a uma altura tive vontade de inventar um problema qualquer na ‎‎Gaby‎‎ para chamar a assistência em viagem 😛 as dores no corpo, a falta de visibilidade e o não me conseguir sentir á vontade com a ‎‎Gaby,‎‎ tornou a coisa um tanto ou quanto dolorosa. ‎
‎Mas pronto, pouco depois do meio dia já estávamos estacionados são e salvos junto ao stand, a ‎‎Gaby‎‎ como seria de esperar 😁 portou-se como gente grande, sempre certinha o caminho todo.‎

Aos poucos a chuva ia deixando de cair e o sol dava um ar da sua graça.
Como era hora de almoço, foi despir a roupa molhada e procurar algum sitio para comer.
Eram 14:30 quando eles reabriram as portas e como o bichinho cá dentro não parava sossegado, fui quase á corrida para dentro do stand ansioso por me montar na Alice e fazer á estrada 😂
- E lá estava ela á minha espera 😋
A eleita 😁 uma bela Honda rebel cmx 500 na cor Azul.
Depois da papelada tratada, seguro transferido e confirmar o estado da Gaby, estava na hora arrancar de volta a casa.
O regresso a casa foi feito nas calmas, sempre na casa dos 100/110 kms/h pois com pneus novos e a estrada ainda molhada apesar de apanhar bastante menos chuva, não convém arriscar.
Lá fomos fazendo umas paragens de 80 em 80 kms para ir descansado e beber qualquer coisa quente.
O que interessa é que a viagem correu super bem e chegamos a casa inteiros, cansado é verdade, mas com um sentimento de satisfação enorme.
Quando cai na cama, até parecia mentira, doíam-me os ossinhos do corpo todo 😜 afinal de contas, foram 830kms feitos de mota e grande parte deles, debaixo de chuva.
No dia seguinte, acordei com um sol maravilhoso e como não podia deixar de ser, vamos lá meter a Alice ao sol e dar uma voltinha com ela...
O tempo não tem ajudado muito, mas sempre que consigo, lá pego na Alice e damos as nossas voltas para que ela vá conhecendo os meus locais de eleição, Figueirinha, Cabo Espichel, Castelo de Sesimbra, as "Quartas em Azeitão" e como não podia deixar de ser...
a minha psicóloga particular, a maravilhosa Serra da Arrábida.
Entretanto já encomendei e montei o defletor de vento frontal da Puig no JB Motas e faz mesmo muita diferença.
Neste momento e após menos de um mês desde que a fui buscar, a Alice está quase com 700 kms feitos, ou seja, quase a ir á revisão dos 1.000kms. No que toca ao nível de consumos, ela têm correspondido ao esperado, cerca de 3,3 Lts a cada 100 Kms.
É certo que noto diferenças para a Gaby, tem menos torque e menos cavalos, mas é uma mota que me satisfaz por completo para a forma como ando e principalmente, com a qual não sinto dificuldades para andar com ela.

Quanto ao resto, posso adiantar que 2022 vem com enormes expectativas e tudo aponta que poderá vir a ser o MEU ANO 😀 o ano em que darei uma volta de 360 graus.
Vamos ver...
E por agora irei ficar por aqui, fica a promessa de ir partilhando as nossas aventuras 😁 e de que não voltarei a deixar este espaço cair novamente no esquecimento.

Grande abraço, votos de boas curvas e já sabem

CONDUZAM COM CUIDADO !!!


 
 


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